Enero-Marzo 2024 97
ISSN 1317-987X
 
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Artículos
 
Emília Inoue Sato
emiliasato@reumato.epm.br
Professora Titular da Disciplina de Reumatología da Universidade Federal de São Paulo

Elaine M. Sella
Pós-graduanda Universidade Federal de São Paulo




Reumatología
Doença coronária isquêmica em lúpus eritematoso sistêmico
Fecha de recepción: 31/12/2000
Fecha de aceptación:
31/12/2000

O conceito de lúpus eritematoso sistêmico (LES) tem mudado de doença rara e rapidamente fatal para condição mais comum e benigna, compatível com expectativa de vida e capacidade de trabalho praticamente normais. Seu prognóstico tem melhorado nos últimos 40 anos, pela identificação precoce da doença, aprimoramento das técnicas laboratoriais, introdução de modalidades terapêuticas efetivas para seu controle (corticosteróides, antimaláricos e imunossupressores) e avanço das intervenções terapêuticas gerais (anti-hipertensivos, antimicrobianos e hemodiálise).




Introducción

O conceito de lúpus eritematoso sistêmico (LES) tem mudado de doença rara e rapidamente fatal para condição mais comum e benigna, compatível com expectativa de vida e capacidade de trabalho praticamente normais. Seu prognóstico tem melhorado nos últimos 40 anos, pela identificação precoce da doença, aprimoramento das técnicas laboratoriais, introdução de modalidades terapêuticas efetivas para seu controle (corticosteróides, antimaláricos e imunossupressores) e avanço das intervenções terapêuticas gerais (anti-hipertensivos, antimicrobianos e hemodiálise).

A melhora da sobrevida no LES está relacionada com a alteração dos padrões de mortalidade e tem despertado a atenção de pesquisadores de diversos centros, nas últimas décadas. Estudos iniciais mostravam índices de sobrevida inferiores a 50% em 5 anos e trabalhos com dados populacionais referentes aos últimos 30 anos, realizados em países desenvolvidos, referem sobrevida de 91 a 97% em 5 anos, 76 a 93% em 10 anos, 64 a 83% em 15 anos e 53 a 68% em 20 anos. (SWAAK et al., 1989; PISTINER et al., 1991; ABU-SHAKRA et al., 1995a; JACOBSEN et al., 1999). As diferenças das análises populacionais poderiam ser explicadas pelas diferenças na gravidade da doença, na imunogenética, nas características geográficas ou à falta de uniformidade de estudos estatísticos.

Baseado na observação da melhora dos índices de sobrevida da doença nos primeiros 5 anos de evolução e do relato do aumento da incidência de aterosclerose em estágios mais tardios do LES, Urowitz et al., em 1976, descreveu o padrão bimodal de mortalidade no LES. Estes autores observaram que entre 81 pacientes acompanhados no seu serviço, 11 haviam falecido. Destes, seis pacientes haviam falecido no primeiro ano após o diagnóstico, apresentando doença ativa (clínica e sorológica), em uso de altas doses de corticosteróide, e, a maioria apresentava infecção associada . Os outros 5 pacientes tiveram infarto agudo do miocardio (IAM), após evolução média de 8 anos, sendo que apenas 1 paciente apresentava LES em atividade. Os autores concluíram que as mortes mais precoces seriam decorrentes de atividade da doença e/ou infecção intercorrente, e, numa fase tardia, seria atribuída à doença cardiovascular aterosclerótica e IAM, sem atividade clínica do LES.



Introducción
Epidemiologia da doença arterial coronária em LES
Fatores de risco associados a doença aterosclerótica em pacientes com LES
Refêrencias bibliográficas

NOTA: Toda la información que se brinda en este artículo es de carácter investigativo y con fines académicos y de actualización para estudiantes y profesionales de la salud. En ningún caso es de carácter general ni sustituye el asesoramiento de un médico. Ante cualquier duda que pueda tener sobre su estado de salud, consulte con su médico o especialista.





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